Pesquisa indica confiança dos passageiros em medidas sanitárias no setor aéreo

Maioria dos entrevistados considera efetivos os protocolos adotados em aeronaves e aeroportos

Pesquisa inédita do Ministério da Infraestrutura indica confiança dos viajantes nas medidas adotadas pelo setor aéreo contra o COVID-19. Para 53,1% dos entrevistados, são eficientes os protocolos sanitários utilizados em aeroportos e aeronaves para evitar contaminação. Uso de tecnologia para reduzir contato pessoal e medidas como utilização de máscara e higienização frequente dos espaços de circulação são apontados como trunfos na reconquista da confiança dos passageiros. O setor aéreo vem atuando de acordo com as determinações da Anvisa e com o acompanhamento da Conaero e do Grupo de Trabalho coordenado pela Agência Nacional de Aviação Civil. A pesquisa coletou 1.042 entrevistas durante o mês de agosto e o objetivo era captar a visão do viajante sobre a pandemia e as medidas de prevenção adotadas no serviço de transporte aéreo. Os resultados apontam que 47,5% dos respondentes ainda se sentiam inseguros em voar em agosto por causa da crise, enquanto 31,3% disseram ter segurança e 21,2% não souberam responder. Por outro lado, 53,6% afirmaram ter planos de voltar a voar já nos próximos meses. Dentre os 38,2% que responderam não ter planos de viagem, a maioria (46,5%) poderia reconsiderar, se houvesse redução no preço das passagens. Para 62,5% dos entrevistados, voar ainda é a forma mais segura de viajar. Em relação às medidas como uso de máscara, distanciamento e higienização frequente dos espaços, 53,1% as consideram efetivas. Outros 73,5% estariam dispostos a fornecer informações pessoais, como telefone, e-mail e endereço, ao realizar uma reserva aérea, visando aumentar a capacidade e o alcance dos órgãos de vigilância sanitária no controle da disseminação de doenças. A pesquisa nacional também mostra por conta da pandemia, um passageiro mais conectado às tecnologias e à internet. Enquanto 69,1% já preferem realizar o check-in por celular ou tablet. Dentre a minoria (9,1%) dos que ainda optam pelo contato direto no balcão das companhias, 83,9% estariam dispostos a utilizar a tecnologia para diminuir a interação no processo de embarque. Mais informações no portal www.anac.gov.br. 

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