Desaparecido no Pacífico: mistério do voo 967 completa 45 anos

Um dos maiores mistérios na história da aviação está completando 45 anos nesta terça-feira, 30 de janeiro. Até hoje, nada foi encontrado, muito menos solucionado. Estamos falando do voo RG 967 da Varig.

Era também uma terça-feira, mas 30 de janeiro de 1979, quando o Boeing 707 da Varig de matrícula PP-VLU partiu do aeroporto de Narita, em Tóquio, no Japão. A bordo seis tripulantes, incluindo o comandante Gilberto Araújo da Silva (mesmo comandante que sobreviveu ao voo Varig 820 que fez um pouso de emergência próximo do Aeroporto Paris Orly).

A decolagem do cargueiro aconteceu às 20h23 (local). Trinta minutos depois, a aeronave desapareceu no vasto Oceano Pacífico sem deixar qualquer traço ou vestígio. O contato com os controladores previsto para às 21h23 jamais foi realizado e, com isso, as autoridades japonesas alertaram sobre a possibilidade de um acidente. Como já era noite, as buscas foram iniciadas somente na manhã seguinte e os trabalhos para localizar a aeronave foram intensos, porém sem sucesso. Nenhum destroço, corpo ou item relacionado com 707 foi encontrado.

Teorias conspiratórias foram levantadas, entre elas, a da carga milionária. A bordo do quadrijato havia 53 quadros do pintor Manabu Mabe, que foram avaliados na época em mais de US$ 1,24 milhão. O acervo voltava de uma exposição no Japão e a hipótese levantada seria de um sequestro promovido por colecionadores de arte. No entanto, as obras jamais foram vistas novamente em lugar algum.

Outra teoria seria a de que o Boeing teria sido abatido pelos soviéticos. A partir dela, teoria outras se abrem, como a de que a tripulação poderia ter cometido algum erro de navegação e teria entrado no espaço aéreo soviético sem devida autorização ou em uma área bastante vigiada.

Também leva-se em consideração a teoria de que o avião teria sofrido uma despressurização lenta na cabine após ter atingido seu nível de cruzeiro, causando o desmaio dos tripulantes. O jato teria então voado até acabar o combustível e teria caído em algum local inóspito, longe da área onde estavam acontecendo as buscas.

Outras conspirações também surgiram, mas nada nunca foi comprovado ou concluído e o voo 967 continua sendo um grande ponto de interrogação.

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