Anac determina suspensão de voos com o 737 MAX 9 em território brasileiro

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu neste domingo (7) voos com o 737 MAX 9 em território brasileiro. A medida foi tomada após a ocorrência envolvendo um jato do modelo da Alaska Airlines na última sexta-feira, 5 de janeiro. O painel de encaixe (plug) do 737 MAX 9 de matrícula N704AL se desprendeu, deixando um buraco na fuselagem enquanto a aeronave estava em procedimento de subida, minutos depois de ter decolado de Portland, onde realizou um pouso de emergência na sequência. Ninguém se feriu.

A Copa Airlines é a única companhia aérea que opera com o modelo no Brasil e, agora com a determinação da Anac, precisará reajustar sua malha de voos para o Aeroporto de Guarulhos e Galeão (locais que a empresa utilizava o 737 MAX 9). Ainda não há previsão de quando a aeronave será autorizada a voar novamente para o Brasil

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A Federal Aviation Administration – FAA exigiu uma inspeção imediata nos jatos do modelo que possuem este anteparo instalado no local de onde seria uma porta de emergência. A medida afetou a maioria dos operadores. As empresas aéreas que utilizam a porta como saída de emergência são as que geralmente possuem configuração de alta densidade na aeronave, o que não é o caso da Alaska Airlines. Portanto, a companhia precisou paralisar todos os seus 737 MAX 9 até segunda ordem. A Copa Airlines, por sua vez, paralisou até o momento 21 de seus 29 jatos MAX 9, uma vez que os oito ainda em atividade possuem a porta de emergência e não o plug. United Airlines, Turkish Airlines e Aeromexico também estão entre as empresas aéreas afetadas.

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