Boeing desiste da isenção que aceleraria a certificação do 737 MAX 7
Ontem (29), a Boeing anunciou que desistiu de dar sequência com a solicitação de isenção que aceleraria a certificação do 737 MAX 7. A aeronave já estava com o processo atrasado e agora a certificação deve ser ainda mais postergada.
A solicitação de isenção da Boeing havia sido pedida com a intenção de que o modelo fosse certificado sem a necessidade imediata da solução do superaquecimento do sistema anti-gelo dos motores. A ideia da fabricante seria ter o jato certificado, entregá-lo à Southwest agora em 2024 e buscar uma solução para o defeito, já com a aeronave em serviço, até 2026. Considerado raro pela Boeing, o problema está presente não só no MAX 7, como também nos outros membros da família MAX, e pode causar um superaquecimento na parte frontal da carenagem do motor, podendo quebrá-la.
No entanto, após o recente incidente com o 737 MAX 9 da Alaska Airlines, os holofotes foram direcionados novamente para a Boeing e mais dúvidas quanto à cultura de segurança da empresa surgiram, fazendo com que estratégias fossem repensadas, como o caso da certificação do MAX 7.
Agora, a conclusão do processo deve acontecer somente em 2025 ou até 2026. Com pouco mais de 300 unidades do 737 MAX 7 encomendadas, a Southwest será mais uma vez prejudicada com o atraso na certificação do modelo. A Allegiant Air e a Luxair também possuem encomendas da aeronave.
