Aviação comercial brasileira vive seu melhor momento sem acidentes graves desde 2011

Em 2016 segmento atinge patamar zero de ocorrências diante da média móvel para cada milhão de decolagens

Dados do Relatório Anual de Segurança Operacional (RASO) de 2016, concluído neste mês pela Agência Nacional de Aviação Civil, revelam que o Brasil seguiu reduzindo as taxas de acidentes aéreos desde 2011 e atingiu um dos melhores resultados em segurança da aviação no mundo. A aviação regular, também conhecida como aviação comercial, continuou sem registros de acidentes com fatalidades desde 2011. Considerando a média móvel para cada milhão de decolagens nos últimos 5 anos, o desempenho representou patamar zero de ocorrências. Uma das modalidades de transporte mais seguras, a aviação regular tem conseguido reduzir índices de acidentes e incidentes ao longo do tempo. Sob a ótica de ocorrências aeronáuticas, o segmento vive um dos melhores momentos, sem registro de acidentes com fatalidades desde 2011 e com números decrescentes de acidentes, incidentes e incidentes graves. Com base em informações disponibilizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), verificou-se que o número de incidentes na aviação regular brasileira caiu de 90 ocorrências, em 2012, para 47 em 2016. Embora tenha havido elevação para 108 incidentes em 2014, a partir de 2015 houve uma inversão dessa trajetória e, nos dois anos seguintes, as estatísticas apresentaram os menores números da série histórica. Houve no ano passado, três incidentes graves e um acidente sem fatalidade, representando flutuações em torno de números sensivelmente baixos de ocorrências anuais desse tipo. O resultado é ainda mais relevante diante do expressivo volume do tráfego aéreo brasileiro – em 2016, foram transportados 109,6 milhões de passageiros pagos no país – e ao elevado grau de aderência aos padrões internacionais. Mais informações no portal www.anac.gov.br.

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