Eventos ativam a mostra Nas asas da Panair no Museu Histórico Nacional

A mostra fica em cartaz até o dia 13 de outubro

A partir das 14h de hoje, eventos ativam a mostra Nas asas da Panair, no Museu Histórico Nacional RJ. Começa com a exibição do documentário “Nas Asas da Panair”, de Marco Altberg, seguida do colóquio "Caso Panair: participação feminina e aspectos históricos", com a advogada Valéria Gravino, a curadora Mariza Soares, o jornalista e escritor Daniel Leb Sasaki e a presidente da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica, Alessandra Santos Rio, fechando com visita mediada por Mariza Soares, à exposição "Nas asas da Panair”. A mostra fica em cartaz até o dia 13 de outubro. A companhia aérea chegou a ser a segunda maior empresa aérea do mundo e a primeira estrangeira a pousar no Aeroporto de Heathrow, em Londres. Voava também para capitais da América do Sul, Europa e Beirute, Cairo, Istambul, Dacar, entre outras. Em 10 de fevereiro de 1965, teve suspensas todas as suas concessões de voo, por um despacho do Presidente da República Marechal Castello Branco. A alegação foi a de que a situação financeira da empresa era irrecuperável. Sem poder operar, a empresaa dispensou os funcionários, mas a saúde financeira permitiu que todos fossem indenizados. No ano seguinte, ainda sob o choque do desmonte da empresa, foi criada a Família Panair. Desde 1966, o grupo se encontra uma vez por ano para preservar a memória da companhia e a amizade entre eles. Este ano marca nove décadas de fundação da companhia que ainda existe, mas nunca mais operou em nenhum segmento e a primeira exibição ao público da coleção da “Família Panair”. A mostra apresenta itens que ao longo de um ano reuniu quase 700 peças, entre objetos e material de divulgação impresso. A ideia de criar uma coleção com itens que cada um guardava dos tempos dos voos surgiu, em 2016, na celebração dos 50 anos da Família Panair. Quase todos contribuíram com folhetos, medalhas comemorativas, uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes, fotografias, fitas e CDs com entrevistas, outros tipos de documentos e pequenos luxos, como protetor de caneta tinteiro, guardanapo de linho e talher de prata. Alguns objetos foram adquiridos nos leilões de liquidação da empresa. Mais informações no portal mhn.museus.gov.br.

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