Transporte aéreo tem custo extra estimado em R$ 1,3 bilhão por ano com atual precificação do QAV

Só nos últimos dois anos, o combustível de aviação acumula alta de 82%

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e a Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (ALTA) estimam que o setor aéreo tem um custo extra de R$ 1,3 bilhão com a atual precificação do combustível dos aviões, o querosene de aviação (QAV). Esse valor refere-se a 2017 e leva em conta toda a atividade de aviação no país, incluindo a regular (doméstica e internacional), geral e militar, entre outras. Com a resolução da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que pretende dar mais transparência à formação de preços de combustíveis, biocombustíveis e gás natural, cuja minuta está em consulta pública por 30 dias desde o último dia 15 de agosto, as três entidades esperam ter acesso à fórmula de precificação do QAV para poder contribuir com sugestões que tragam mais eficiência e competitividade ao transporte aéreo. O querosene de aviação, responsável por quase um terço do preço do bilhete aéreo, alcançou na semana de 20 de agosto o seu maior valor histórico pago pelas companhias aéreas no Brasil, em torno de R$ 3,30, incluindo impostos. Segundo dados da ANP, é o maior preço registrado desde 2002, ano em que entrou em vigor a liberdade tarifária no Brasil, o que derrubou as tarifas aéreas à metade do valor cobrado até então. Só nos últimos dois anos, o QAV acumula alta de 82%. Mais informações no portal www.agenciaabear.com.br. Foto: Benito Latorre

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