Jato Embraer E190-E2 finaliza turnê pela África

Aeronave visitou a Argélia, Marrocos, Quênia, Gana, Ilhas Maurício e África do Sul

Após um excelente desempenho no Farnborough Airshow, no Reino Unido, no qual a Embraer assinou contratos para novas encomendas de aeronaves, o jato de nova geração E190-E2 visitou a África para uma turnê continental. A aeronave visitou seis países da região: Argélia, Marrocos, Quênia, Gana, Ilhas Maurício e África do Sul. A cada parada, o modelo atraiu a atenção da comunidade de aviação local e da imprensa, realizando voos de demonstração para exibir suas capacidades. A expectativa é que o mercado de transporte aéreo da África deverá crescer 4,8% nos próximos 20 anos, prevendo um aumento de 270 milhões de passageiros/ano para um mercado total de 400 milhões de viajantes. Alguns países se destacam entre os que mais crescem no mundo, superando a média do continente e atingindo uma taxa de crescimento de mais de 7,2% ao ano. O lançamento do novo “Single African Air Market” e sua consequente atenuação de barreiras criarão um ambiente que proporcionará ainda mais crescimento para muitos setores no continente, expandindo o turismo e o comércio. A inclusão de voos sem paradas e frequências permitirá aos países construírem uma indústria aeronáutica mais conectada e eficiente. Além de novas perspectivas de mercado, há também oportunidades para adequar a capacidade da aeronave à demanda do mercado. Atualmente, a maior parte da capacidade de assentos na África está concentrada no segmento acima de 150 assentos. No entanto, 70% do mercado de voos intra-regionais e domésticos operados por aeronaves de corredor único tem em média, menos de 130 passageiros em cada voo. Isso resulta em uma taxa média de ocupação de 60%, ainda longe da média global. Outro impacto na implantação de grandes aeronaves de corredor único em rotas de menor tráfego é o baixo número de frequência: quase 70% das rotas intra-africanas possuem menos de um voo por dia. Nos últimos dez anos, a Embraer cresceu consideravelmente na África, passando de uma frota de cerca de 40 aeronaves, composta principalmente por turboélices, para mais de 150 aviões, principalmente jatos, operados por mais de 50 companhias em todo o continente, tendência que espera manter durante os próximos anos com a chegada da família E2. Esse crescimento é resultado do comprometimento com a região e o desempenho de suas aeronaves de tamanho adequado e altamente eficientes que atendem ao segmento de até 150 assentos. 

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