Geração Z se tornará o maior grupo de passageiros de empresas aéreas até 2028

De acordo com a London School of Economics and Political Science, essa geração traz novas expectativas para tecnologia e viagens

As companhias aéreas que instalaram com sucesso cabines de passageiros conectadas têm uma oportunidade imediata de ganhar dos concorrentes em participação de mercado. Essa é a conclusão de uma nova modelagem econômica da London School of Economics and Political Science (LSE) em associação com a empresa de comunicações móveis globais por satélite Inmarsat. O estudo examina a mudança global em curso na demografia, comportamentos e atitudes dos passageiros com relação à fidelidade. O relatório destaca a necessidade imediata de as empresas aéreas inovarem para permanecerem relevantes em um cenário competitivo do setor, identificando uma mudança de participação de mercado em curso da ordem de US$ 33 bilhões ‘ao alcance das mãos’ hoje para aqueles que desenvolvem a experiência de voo digital que os viajantes procuram. Essa oportunidade equivale a 6% do mercado anual total de aviação comercial de passageiros. O setor aéreo passa hoje por um período de mudanças excepcionais. Na próxima década, a primeira geração verdadeiramente digitalmente nativa, a Geração Z (nascida entre 1997 e 2012) se tornará o maior grupo de passageiros aéreos, com 1,2 bilhão de pessoas viajando anualmente por avião. Com essa mudança demográfica, a revolução digital em terra está gerando expectativas de experiência em voo e redefinindo atitudes com relação à fidelidade com as transportadoras aéreas. De acordo com a pesquisa da LSE, a Geração Y (o maior grupo de passageiros hoje, nascido entre 1981 e 1996) valoriza menos a fidelidade do que qualquer geração anterior, uma tendência que deverá continuar com as gerações mais jovens. O Sky High Economics identifica um mercado de quase 450 milhões de passageiros em todo o mundo que hoje não estão comprometidos com qualquer programa de milhagem e que trocariam sua fidelidade por uma companhia aérea que ofereça Wi-Fi de alta qualidade a bordo. Essa previsão foi modelada usando dados de programas de milhagem que revelam uma divisão do mercado entre passageiros frequentes e ativos (13%) e viajantes menos engajados, não ligados a marcas (87%). Os passageiros menos engajados, muitos dos quais são mais jovens com novas expectativas de viagem, apresentam a maior oportunidade para as companhias aéreas ganharem participação de mercado. Hoje, 12% dos viajantes menos engajados estão dispostos a trocar a fidelidade por uma companhia aérea que ofereça Wi-Fi confiável, o que representa uma mudança de participação de mercado no valor de US$ 33 bilhões que as companhias aéreas que já oferecem o serviço podem ganhar dos concorrentes. Essa quantia deverá crescer para US$ 45 bilhões na próxima década, quando se espera que a geração Z passe a ser a maior base de clientes do setor de companhias aéreas. O estudo identifica vários fatores modernos que impulsionam a fidelidade com as operadoras aéreas no mundo digital, abrangendo experiências engajantes a bordo desde comércio eletrônico a conteúdo premium, personalização antes, durante e após o voo e tornando a viagem um componente mais significativo da jornada mais ampla do cliente. O relatório completo pode ser visualizado no endereço www.inmarsataviation.com/skyhigh3.

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