Alianças de companhias aéreas pedem auxílio extraordinário aos governos e stakeholders

Organizações estão apoiando um pedido da IATA para que os órgãos reguladores suspendam as regras de uso de slots para a temporada de verão no hemisfério norte em 2020

Em nome de suas companhias aéreas membros, as três alianças globais Oneworld, SkyTeam e Star Alliance estão convocando governos e stakeholders a tomar medidas para alivar os desafios sem precedentes enfrentados pela indústria aérea global em meio à pandemia de COVID-19. As três organizações, que representam quase 60 das  transportadoras aéreas em todo o mundo e que contribuem com mais da metade da capacidade global das empresas, estão apoiando fortemente um pedido da IATA para que os órgãos reguladores suspendam as regras de uso de slots para a temporada de verão no hemisfério norte em 2020, já que a indústria aérea sofre reduções extraordinárias na demanda de passageiros. O impacto do COVID-19 no segmento é significativo, com a IATA estimando em até US$ 113 bilhões as perdas de receitas oriundas de passageiros das companhias aéreas globais. Espera-se que o desdobramento tenha um efeito cascata na cadeia de valor que suporta a indústria aérea. O cenário de perda de receita prevista não inclui restrições de viagem impostas recentemente pelos Estados Unidos e outros governos. Para aliviar as imensas pressões enfrentadas pelas companhias aéreas no atual ambiente operacional e em apoio à declaração da IATA do último dia 12 de março, as três alianças pedem que os governos do mundo inteiro se preparem para os amplos efeitos econômicos das ações adotadas pelos países para conter a disseminação do vírus e avaliem todos os meios possíveis para ajudar a indústria aérea durante esse período sem precedentes. As organizações também apelam a outros stakeholders para fornecer apoio. As operadoras aeroportuárias, por exemplo, são instadas a avaliar as taxas de embarque para mitigar a pressão financeira pelas empresas aéreas, devido a um severo declínio na demanda de passageiros. As companhias aéreas membros implementaram medidas urgentes para lidar com o impacto do COVID-19, como reduções de capacidade muito significativas, iniciativas de economia de custos e aprimoramento dos procedimentos de limpeza e de atendimento ao passageiro. Foto: Paulo Berger

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