Visiona conclui revisão preliminar do projeto do primeiro satélite da indústria nacional

Programa agora foi autorizado a avançar para a próxima fase, a de projeto detalhado

A Visiona Tecnologia Espacial, uma empresa dos grupos Embraer e Telebras, concluiu a Revisão Preliminar do Projeto (PDR) do nanossatélite VCUB, um marco no processo de desenvolvimento do primeiro satélite projetado pela indústria nacional. Nesta revisão foi congelada a arquitetura do sistema e demonstrado que todos os requisitos da missão encontram-se dentro do desejado, que os riscos do projeto estão controlados e dentro do aceitável para um programa de desenvolvimento desta natureza e que as opções de projeto foram corretamente selecionadas. A comissão avaliadora aprovou a revisão e o programa foi autorizado a avançar para a próxima fase, a de Projeto Detalhado. No primeiro semestre de 2018, o programa já havia sido aprovado na etapa de Definição de Missão. A Revisão Preliminar de Projeto foi executada com base nas normas europeias ECSS (European Cooperation for Space Standardization), que são normalmente utilizadas apenas para sistemas de grande porte, como uma forma de testar a robustez e a maturidade dos processos de desenvolvimento da Visiona. Durante a reunião, também foi detalhado o status dos sistemas em desenvolvimento pela fabricante. O principal objetivo do VCUB é desenvolver e validar a arquitetura do satélite e as delicadas tecnologias de controle de órbita e atitude, além de gestão de dados de bordo para que possam ser usados em futuras missões do Programa Espacial Brasileiro. Apesar da elevada complexidade dessas tecnologias, o satélite segue dentro do cronograma previsto e deve ser concluído no primeiro semestre de 2020 conforme programado. Também foi avaliada a maturidade dos sistemas de missão: o de coleta de dados em desenvolvimento pela Visiona e o Instituto Senai de Inovação, que será compatível com o atual Sistema Brasileiro de Coleta de Dados hidro-meteorológicos mas que trará inovações que permitirão o desenvolvimento de novas aplicações de Internet das Coisas (IoT), e a câmera ótica de alta resolução em desenvolvimento no Brasil pela Opto Eletrônica. 

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