FAB testa uso de aeronaves remotamente pilotadas para inspeção em voo

Organizações Militares da Força Aérea Brasileira realizaram ensaios em São José dos Campos/SP

A Força Aérea Brasileira, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), pesquisa o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPA) para inspeção em voo de equipamentos de auxílio à navegação aérea. No fim do último mês de abril, foram realizados ensaios no Aeroporto de São José dos Campos/SP, com o Precision Approach Path Indicator (PAPI), sistema de luzes brancas e vermelhas que auxilia no pouso de aeronaves. Para a realização dos testes, trabalharam em conjunto o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). A substituição de aeronaves por drones nessas aferições diminui os custos do processo, mantendo os elevados níveis de segurança operacional. Inicialmente, o projeto estuda o uso de drones em auxílios visuais, como é o caso do PAPI, mas a expectativa é de que, no futuro, os auxílios eletrônicos também possam ser abarcados. Neste ensaio, foi utilizada a câmera do drone em substituição à visão dos pilotos. Com um padrão, estabelecido a partir de cálculos, a aeronave remotamente pilotada vai a campo e faz a leitura dos auxílios à navegação. Ao cruzar os dados, ela automaticamente verifica se a informação colhida condiz com o esperado. Para aferir o PAPI, por exemplo, é sabido que, em altitude e ângulo determinados, é preciso que sejam visualizadas duas luzes brancas e duas vermelhas. Caso isso não aconteça, significa que o equipamento de auxílio precisa ser calibrado. Novos testes estão previstos para acontecer entre os dias 20 e 24 de maio. Mais informações no portal www.fab.mil.br. Foto: CECOMSAER

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