Esquadrões de helicópteros da FAB realizam simulações de combate na Amazônia

Técnicas também servem de preparação para atuação na defesa aérea de eventos

Serra do Cachimbo, Sul do Pará. Foi nesta área de selva preservada, onde está localizado o Campo de Provas Brigadeiro Velloso, que em maio e junho deste ano helicópteros H-60 Black Hawk e H-36 Caracal da FAB abriram fogo em exercícios de aperfeiçoamento operacional. A cada dia, equipes compostas por pilotos, mecânicos, artilheiros e homens de resgate participaram de um cenário de guerra simulada, onde foram executadas todas as fases necessárias para o resgate de combatentes atrás das linhas inimigas. É a chamada missão CSAR (Busca e Salvamento em Combate). Antes da ação, tudo começa na sala de planejamento. Rotas, meteorologia, posição do inimigo, preparo dos tripulantes e possíveis táticas: cada detalhe é estudado e analisado pela equipe para que a operação ocorra com sucesso. Um outro grupo, infiltrado próximo à área de resgate, equipado com fuzis, simula a chegada de inimigos, o que aumenta a complexidade e dificulta o cumprimento da missão. A novidade foi o uso de metralhadoras laterais acopladas às aeronaves H-36. Os helicópteros sobrevoam o trajeto até chegarem ao local definido. Com cautela, o piloto faz a observação prévia da área para garantir a segurança e inicia a descida. Então, a equipe é autorizada a descer e verificar a identidade do evasor. Ao iniciar a subida para deixar o local do resgate, um dos helicópteros realiza tiros reais com suas metralhadoras laterais, simulando autodefesa contra inimigos no solo. Enquanto isso, outras aeronaves podem ser empregadas para garantir a superioridade aérea no local do resgate. Aeronaves de caça, de reconhecimento, de alerta aéreo antecipado, de reabastecimento em voo, entre outras, também podem participar do contexto tático. Para conhecer mais detalhes da operação, acesse o portal www.fab.mil.br. Foto: CECOMSAER-Sgto. Johnson Barros

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