Segurança e privacidade na aviação executiva no contexto do COVID-19

Após a pandemia, a previsão é que o compartilhamento contribua para o crescimento do segmento segundo a empresa Prime You

A eclosão do COVID-19 no Brasil provocou efeitos drásticos no setor de aviação. O número de voos caiu mais de 90% e deixou cidades menores total ou parcialmente inacessíveis por via aérea. Mas a crise também evidenciou um segmento que vem surgindo como alternativa de excelente relação custo-benefício, a propriedade compartilhada de aeronaves. Após esse período de forte abalo, a economia começa a retomar suas atividades. A redução no ritmo das contaminações e a necessidade de voltar a operar e abastecer os mercados com produtos e serviços leva a roda dos negócios a girar novamente, evitando impactos ainda maiores sobre as atividades e os empregos. Porém, é certo que a mudança de comportamento, com a priorização da saúde, da segurança e da privacidade, torna-se uma realidade incontestável, mesmo após a disponibilização de uma vacina eficaz. Novos protocolos e regras de segurança se impõem e ainda assim, com muita atenção a qualquer atividade envolvendo a presença de várias pessoas em um mesmo local. No setor de aviação, a pandemia destacou as vantagens do segmento executivo como alternativa para o deslocamento de empresários e executivos, com mais segurança e rapidez. Quem pode fazer uso dessa modalidade tem contornado muito melhor e de forma muito mais eficaz, os percalços criados pela crise. Não é por acaso que a demanda nesse setor vem crescendo recentemente. Segundo matéria da Forbes, enquanto as companhias aéreas registraram uma queda de 69% na terceira semana de junho, o número de voos privados teve redução de apenas 17%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Se tomarmos o último dia 20 de junho isoladamente, as viagens em jatos executivos foram impressionantemente, 2,5% acima do registrado na mesma data de 2019. Contudo, a aviação executiva ainda pode ser muito cara. Para se ter ideia, com base em uma plataforma digital de táxi-aéreo, um voo de ida e volta na mesma semana, entre São Paulo e o Rio de Janeiro, pode variar entre R$ 30 mil e R$ 300 mil, dependendo do modelo da aeronave. Nesse contexto, acelera-se o crescimento do setor de compartilhamento de aeronaves, que se confirma como uma forte tendência e alternativa que apresenta o melhor custo-benefício. Essa modalidade de aquisição deve se intensificar principalmente por conta de empresários e executivos que não podem suspender suas atividades, por estarem em setores essenciais e por terem visto seus gastos aumentarem consideravelmente com o fretamento de aeronaves particulares. Isso também inclui empreendedores em busca de maior segurança e tranquilidade para suas equipes e suas famílias. O movimento já é notado na empresa Prime You, que registra um número crescente de contatos, de intenções de compra e de cotas comercializadas de jatos e helicópteros no modelo de propriedade compartilhada. Após a pandemia, a previsão é que o compartilhamento contribua para o crescimento da aviação executiva, já em níveis semelhantes aos de 2019, quando houve um incremento sem precedentes na comercialização de jatos executivos.

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