Paulistano perde 86 horas por mês em congestionamentos

Estima-se que até 2030, mais de 500 milhões de pessoas sejam afetadas pelos engarrafamentos nas megacidades e cerca de 2,5 bilhões delas viverão em áreas urbanas até 2050

Segundo levantamento feito pela empresa especializada em consultoria de transportes Inrix, o paulistano perde cerca de 86 horas por mês em congestionamentos pela cidade. E a julgar pelos números, a tendência é que essa quantidade aumente. Estima-se que até 2030, mais de 500 milhões de pessoas sejam afetadas pelos engarrafamentos nas megacidades e cerca de 2,5 bilhões delas viverão em áreas urbanas até 2050. A cidade de São Paulo, considerada a 4ª mais congestionada do mundo, foi citada durante a Conferência Mundial do Futuro do Transporte, realizada, em junho, na Alemanha, como sendo a capital que já “olha para o céu para escapar do congestionamento nas horas de pico”. Dos 5.563 municípios brasileiros, apenas 140 são atendidos com voos comerciais regulares. Porém, dentre todos os municípios do país, 50% possuem algum tipo de pista de pouso. Isso favorece muito a aviação executiva. E com a chegada de aplicativos de compartilhamentos também no segmento, voar se tornou algo mais acessível. Dados mostram com precisão que a máxima “tempo é dinheiro”, nunca foi tão verdadeira. Em 2013, a Associação de Viagens dos Estados Unidos (USTA) relatou que os cancelamentos e atrasos de voos, conexões perdidas e bagagens extraviadas custaram aos passageiros US$ 8,5 bilhões. Já os usuários da aviação executiva superaram os não-usuários nas principais métricas financeiras, uma vez que tiveram acesso imediato a clientes e mercados. A maior prova de que o setor está retomando o fôlego é a realização da 15ª edição da Labace no Aeroporto de Congonhas, entre os dias 14 e 16 de agosto. Considerado o maior evento do setor na América Latina, é parte do calendário mundial e recebe os principais players da indústria global. O Brasil é um dos mercados mais importantes para a aviação de negócios e aqui está a segunda maior frota de aviação geral do mundo com mais de 15 mil aeronaves, usadas para conectar os mais de 5.500 municípios, através de três mil aeródromos. No mundo, são vendidas cinco mil aeronaves executivas por ano. Na América Latina, o Brasil e o México são os maiores mercados, seguidos da Venezuela Argentina, Colômbia e Chile. Mais informações no portal http://salesservicosaereos.com.br Foto: Matheus Herrera

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