Boeing e Airbus otimistas com mercado latino nos próximos 20 anos

A Boeing e a Airbus divulgaram suas previsões para o mercado latino para os próximos 20 anos. Ambas as empresas têm números parecidos, já que o estudo Global Market Forecast utiliza dados de diversas empresas do setor, como a IATA, por exemplo.

A América Latina é o segundo maior mercado em recuperação da pandemia, com 88%, atrás apenas da América do Norte, que tem 90%. Na sequência vêm Europa, com 82%, Oriente Médio, com 78%, África, com 74%, e Ásia e Oceania, com 54%.

A América Latina também registra 91% de capacidade, enquanto o mercado global tem 77%. Em agosto passado, a oferta de voos já era 102% em comparação do mesmo mês de 2019, contra 86% da média mundial. Isso se dá pela grande extensão territorial do continente e pelos desafios geográficos de locomoção. Dessa forma, a aviação é essencial para a movimentação tanto de passageiros quanto carga.

A frota ativa na América Latina é de 96%. A média global está próxima, 2%. O tráfego de passageiros é de 88% na região frente a 75% do mercado global. Por fim, o tráfego de passageiros domésticos é de 85% para o primeiro e de 61% para o segundo.

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Futuro

Em 20 anos, a expectativa é que a frota cresça 3% na América Latina, bem como o tráfego de passageiros (RPK), com 4,4%. Paralelamente, a previsão é de crescimento de 2,8% da economia na região.

Para a Boeing, o continente latino precisará de 2.240 aviões, independente do fabricante, dos quais 2.030 de corredor único, 200 widebodies e pelo menos dez cargueiros. O número representa 60% de crescimento, e dentro dele, 60% são de aviões para o crescimento em si, e 40% para renovação de frota. Por fim, a região precisará de 118 mil novas posições de trabalho, entre pilotos, comissários e técnicos.

A Airbus tem números parecidos, com previsão de 2.550 novos aviões, dos quais 2.330 de corredor único e 220 widebodies. Até 2041, serão necessários 38 mil pilotos e outros 38 mil técnicos especializados.

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