Azul divulga resultado financeiro do segundo trimestre do ano

Empresa registrou prejuízo operacional de R$ 820 milhões e prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão no período

A companhia aérea Azul divulgou o resultado financeiro registrado no segundo trimestre de 2020, onde a receita operacional foi de R$ 402 milhões, redução de 85% em relação ao mesmo período do ano passado devido à queda brusca na demanda de viagens aéreas causada pela pandemia. Queda de 46% ou R$ 1,0 bilhão nas despesas operacionais ano contra ano, relacionado principalmente com a redução das despesas variáveis e iniciativas de redução de custos. A empresa registrou um prejuízo operacional de R$ 820 milhões no trimestre, excluindo eventos não-recorrentes e prejuízo líquido excluindo variação cambial e marcação a mercado de R$ 1,5 bilhão, ou R$ 4,28 por ação preferencial e R$ 2,38 por ADR. Durante o trimestre, a transportadora implementou seu plano de retomada, gerando uma economia de caixa de mais de R$ 7 bilhões entre março de 2020 e dezembro de 2021. A liquidez imediata, composta por caixa, equivalente de caixa, investimento de curto prazo e contas a receber, foi de R$ 2,3 bilhões, acima da expectativa da companhia de R$ 2,0 bilhões, com aumento da posição de caixa na comparação com o trimestre anterior. A liquidez total da Azul foi de R$ 6,6 bilhões, incluindo investimentos de longo prazo, ativos disponíveis e reservas de manutenção. Houve redução de 10.5% no passivo de arrendamento em relação ao primeiro trimestre, totalizando R$ 14,2 bilhões, mesmo com a depreciação do real de 38%. Com as recentes negociações de prazo de pagamento, a empresa espera reduzir o total de passivo de arrendamento para R$ 12,5 bilhões em dezembro de 2020. A Azul também postergou a entrega de 82 aeronaves para 2024 e anos posteriores. Mais de 10.500 tripulantes aderiram ao programa de licença não remunerada, levando a uma redução de despesas salariais de 48% ano após ano. A receita da unidade de cargas caiu apenas 0,8% no segundo trimestre comparado com o mesmo período de 2019, mesmo com a redução de 83% na capacidade ano contra ano. A companhia espera um aumento na receita de carga ano no terceiro trimestre. Foto: Gabriel Gimenez

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