Azul divulga dados financeiros e projeta reativar 80% dos voos em dezembro

Companhia segue em franca recuperação.

A Azul divulgou seus dados financeiros referente ao terceiro trimestre de 2020. A comapanhia implementou com sucesso seu plano de retomada, gerando uma economia de caixa e capital de giro de R$8,4 bilhões entre março 2020 e dezembro 2021, excluindo redução de custos decorrente da redução de capacidade, acima da expectativa inicial de R$7 bilhões.
A liquidez imediata  totalizou R$2,30 bilhões, comparado com R$2,25 bilhões no fim do último trimestre. Esse valor não considera os recursos recentemente captados com a oferta de emissão de debêntures conversíveis de R$1,7 bilhão. 
A liquidez total da Azul foi de R$6,9 bilhões, incluindo investimentos de longo prazo, ativos disponíveis e reservas de manutenção.
Além disso, houve redução de 7,5% no passivo de arrendamento em relação ao 2T20, totalizando R$12,8 bilhões, como resultado de negociações de diferimento de pagamentos, descontos, e termos contratuais. 
A recuperação da demanda doméstica no Brasil continua sendo uma das mais aceleradas do mundo. Em setembro, a capacidade doméstica da Azul representou 49% em relação ao mesmo período do ano passado, e até dezembro, a Companhia espera que supere 80%. 
Até o final desse ano, a Azul voltará a voar para 113 dos 116 destinos servidos no início de 2020, uma recuperação de 97% da malha em termos de cidades atendidas.
A Azul Cargo Express apresentou um crescimento de 40% nas vendas brutas do 3T20 comparado com o 3T19. Além disso, quatro aeronaves de passageiros Embraer E195 E1 foram convertidas para cargueiros, aumentando ainda mais o alcance e o portfólio das nossas soluções de logística. 
O acordo de codeshare com a Latam Airlines está operando com 151 rotas combinadas e sem escalas. Um dos maiores do mundo, este acordo tem proporcionado conectividade e agilidade incomparáveis ao mercado interno brasileiro.
Receita operacional totalizou R$805,3 milhões, um aumento de 100,5% em relação à receita operacional de R$401,6 milhões no 2T20. 
As despesas operacionais, excluindo ganhos não-recorrentes, aumentaram 20,9% comparado com o 2T20. Em relação ao 3T19, as despesas operacionais diminuíram 40,4%, ou R$1,0 bilhão, relacionado principalmente com a redução das despesas variáveis e iniciativas de redução de custos.
O prejuízo operacional de R$247,7 milhões no 3T20, representando uma margem negativa de 30,8%. Excluindo ganhos não-recorrentes, o prejuízo operacional ajustado totalizou R$671,8 milhões. 
Já o prejuízo líquido excluindo variação cambial e marcação a mercado foi de R$1,2 bilhão, ou R$3,57 centavos por ação preferencial, e US$1,99 centavos por AD. Foto: Luis Alberto Neves.

 

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