Azul anuncia redução da capacidade e outras medidas em resposta a pandemia do COVID-19

Todos os voos internacionais, exceto os que partem da cidade de Campinas/SP, serão suspensos

A companhia aérea Azul anunciou que em resposta ao impacto econômico após a evolução do COVID-19 no Brasil, está tomando medidas adicionais para preservar sua posição financeira. A empresa está reduzindo a capacidade de 20% a 25% no mês de março e entre 35% a 50% em abril e meses seguintes, até que a situação se normalize. A partir de 16 de março, todos os voos internacionais, exceto os que partem da cidade de Campinas/SP, serão suspensos. A transportadora está monitorando diariamente as tendências de demanda, ajustando a sua capacidade e sua malha conforme necessário e manterá o mercado atualizado sobre os novos desenvolvimentos. Além do cancelamento de voos, a Azul está implementando várias medidas para reduzir o custo fixo de suas operações, que representa em torno de 40% do total de custos e despesas operacionais como a redução de salário de 25% dos membros do comitê executivo até a normalização da situação, suspensão de novas contratações, postergação do pagamento referente à participação nos lucros e resultados de 2019, programa de licença não remunerada com 600 pedidos aprovados até o momento, suspensão de viagens a trabalho e despesas discricionárias, manutenção em solo de parte das aeronaves e suspenção de entregas de novos aviões. A Azul também suspenderá as operações em algumas de suas bases. De 21 de março a 30 de junho, cancelará os voos para Bariloche e entre 23 de março a 30 de junho, as operações para Lages, Pato Branco, Toledo, Ponta Grossa, Guarapuava, Araxá, Valença, Feira de Santana, Paulo Afonso e Parnaíba. A empresa encerrou 2019 com R$ 2,8 bilhões em ativos líquidos, incluindo caixa, equivalente de caixa e contas a receber. Em 31 de dezembro, a companhia detinha depósitos em garantia e reserva de manutenção de R$ 1,7 bilhão e investimentos de longo prazo no valor total de R$ 1,4 bilhão, além de não possuir caixa restrito. Foto: Renato Oliveira

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