2020, o pior ano da história para as viagens aéreas

 

A International Air Transport Association (IATA) anunciou os resultados do tráfego global de passageiros em 2020. “O ano passado foi uma catástrofe. Não há outra maneira de descrevê-lo. A recuperação que houve durante a temporada de verão do hemisfério norte estagnou no outono e a situação piorou dramaticamente durante a temporada de férias de fim de ano, à medida que restrições mais severas às viagens foram impostas em face de novos surtos e novas cepas de COVID-19” disse Alexandre de Juniac, Diretor Geral e CEO da IATA.

A demanda (receita por passageiro por quilômetro ou RPK) caiu 65,9% em comparação com 2019, a queda mais acentuada do tráfego na história da aviação.

A demanda de passageiros internacionais em 2020 foi 75,6% abaixo dos níveis de 2019. A capacidade (medida em assento-quilômetro oferecido ou ASK) diminuiu 68,1% e a taxa de ocupação caiu 19,2%, para 62,8%.

A demanda doméstica em 2020 caiu 48,8% em relação a 2019. A capacidade diminuiu 35,7% e a taxa de ocupação caiu 17%, para 66,6%.

As reservas para viagens futuras feitas em janeiro de 2021 caíram 70% em comparação com o ano anterior, colocando ainda mais pressão sobre as posições de caixa das companhias aéreas e potencialmente impactando o momento da recuperação esperada.

A previsão de referência da IATA para 2021 é de uma melhoria de 50,4% na demanda de 2020, o que levaria a indústria a 50,6% dos níveis de 2019.

 

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