Conheça as ações da Infraero para acessibilidade nos aeroportos

No Brasil, cerca de 24% da população tem algum tipo de deficiência

No Brasil, cerca de 24% da população tem algum tipo de deficiência. O dado é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em seu último censo contabilizou 45,6 milhões de pessoas com deficiência. Para essa parcela expressiva de brasileiros, a Infraero destaca noe Dia Nacional de Luta da Pessoas com Deficiência suas ações para garantir a acessibilidade e autonomia nos embarques e desembarques em sua rede de 55 aeroportos pelo Brasil. São pessoas capacitadas em atendimento, além de equipamentos e outros investimentos para garantir que a experiência de todos os passageiros seja inclusiva e acessível. Uma das principais ações é o Curso de Atendimento ao Passageiro com Necessidade de Assistência Especial (PNAE), que completou onze anos e alcançou a marca de 19,7 mil pessoas capacitadas em 258 cursos nas unidades da Infraero pelo País. Nas atividades, empregados da estatal, terceirizados e comunidade aeroportuária passam por experiências sensoriais e de mobilidade, fazendo o uso de vendas, cadeiras de rodas, muletas e bengalas. A ideia é que os funcionários vivenciem o dia-a-dia de uma pessoa com deficiência, visitando as instalações dos aeroportos. Além disso, aprendem sobre o trato adequado a cada deficiência e o cumprimento às normas e leis e fazem exercícios práticos e troca de experiências entre os participantes. Outra demonstração nesse sentido está no Aeroporto Santos Dumont. Em 2014 o terminal recebeu o selo de participação no projeto Rio Acessível, com a classificação Diamante. O terminal foi o único entre os 250 pontos analisados na cidade que obteve mais de 90% de acessibilidade. Além de empregados devidamente treinados, o aeroporto conta com balcões de informações, bebedouros e sanitários adaptados, semáforo sonoro, telefones para surdo com teclado acoplado, rampas nas calçadas em frente aos terminais, pisos táteis, 55 balcões de check-in e 51 totens de autoatendimento adaptados, ambulifts que auxiliam o embarque e o desembarque nas aeronaves que estão estacionadas fora das pontes de embarque, ônibus e micro-ônibus 100% adaptados, além das vagas exclusivas no estacionamento para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os procedimentos para atender ao público com deficiência e mobilidade reduzida também têm sido atualizados, com elaboração de fluxo de informação e comunicação junto às companhias aéreas, sempre com o objetivo de oferecer o melhor atendimento de acordo com a realidade de cada aeroporto. A Infraero também vem realizando adaptações em todos os terminais de passageiros da rede para torná-los acessíveis, cuidado que se estende também aos contratos de concessão de áreas comerciais, como braile, nos cardápios das lanchonetes e restaurantes nas praças de alimentação. Outro destaque é a presença de empregados treinados na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Nesse sentido, todos os projetos de melhorias, reforma, ampliação ou construção de terminais incorporam os requisitos de acessibilidade de acordo com a legislação vigente. Essa questão pode ser destacada na implantação do sistema ELO. A estrutura já está disponível nos aeroportos de Palmas, Joinville, Londrina, Porto Velho e Campina Grande e proporciona a inclusão do passageiro com deficiência e mobilidade reduzida em todas as etapas do embarque e desembarque. Além desse sistema, a Infraero também conta com os ambulifts, veículos adaptados com uma plataforma elevatória para embarques e desembarques de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ao todo, 15 aeroportos são atendidos pelo equipamento: Cuiabá/MT, Vitória/ES, Santarém/PA, Foz do Iguaçu/PR, Campo Grande/MS, Aracaju/SE, Uberlândia/MG, João Pessoa/PB, Navegantes/SC, Teresina/PI, São Luís/MA, Porto Velho/RO, Rio de Janeiro/Santos Dumont/RJ, São Paulo/Congonhas/SP e Goiânia/GO. 

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