Aeroporto de Viracopos realiza simulado de sequestro de aeronave

Exercício teve participação da companhia aérea Azul que cedeu um ATR 72-600 e de voluntários das escolas de aviação Pro Flight e Edapa, que atuaram como passageiros

A Polícia Federal e a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos realizaram no último dia 26 de novembro o Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronave (ESAIA), exercício obrigatório anual previsto pela Agência Nacional de Aviação Civil em aeroportos com grande movimentação de passageiros. Pela primeira vez, o exercício simulado de Viracopos foi supervisionado e coordenado pelo COT (Comando de Operações Táticas), que é a unidade de operações especiais e contra-terrorismo e ações ilícitas da Polícia Federal. Pelo menos 80 pessoas participaram do simulado de sequestro de uma aeronave estacionada em um dos pátios do terminal. O princípio básico das ações visou garantir a segurança dos passageiros e da tripulação, além de demais pessoas envolvidas na operação do lado de fora do avião. De acordo com a programação, três sequestradores armados tomaram uma aeronave estacionada no pátio 2. O voo estava prestes a decolar e tinha 62 pessoas a bordo, sendo dois tripulantes. O comandante do avião informou a torre de controle sobre a situação por volta das 9h30. Em seguida, a torre comunicou o fato imediatamente à Central de Acionamento e Monitoramento Eletrônico de Segurança de Viracopos. A CAMES acionou todas as organizações envolvidas. A partir desse momento, foi ativado o COE (Centro de Operações de Emergência) e foi imediatamente constituído o Centro de Gerenciamento de Crises do aeroporto, formado por cinco grupos: de Decisão, Operacional, Tático, de Negociação e de Apoio. Ao final do exercício, os sequestradores se entregaram e os reféns foram resgatados de dentro da aeronave. O exercício teve duração total de quase três horas. Agora, um relatório será elaborado e ficará à disposição da ANAC e da PF para ajustes. O exercício teve uma importante participação da companhia aérea Azul, que cedeu uma aeronave ATR 72-600 e de um grupo de voluntários das escolas de aviação Pro Flight e Edapa, que atuaram como passageiros do voo.

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