Demanda no transporte aéreo doméstico continua em alta

Ocupação das aeronaves chegou a 80% no segmento em junho
A demanda doméstica registrou aumento de 1,6% em junho último quando comparada com o mesmo mês de 2016. Foi a quarta alta do indicador após 19 meses consecutivos em queda. A oferta registrou queda de 1,0% na mesma comparação, após três altas consecutivas. Nos seis primeiros meses do ano, demanda e oferta acumularam alta de 0,6% e queda de 0,6%, respectivamente. Em junho de 2017, foram transportados 6,9 milhões de passageiros pagos em voos domésticos, representando um aumento de 1,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No primeiro semestre, Gol e LATAM permaneceram na liderança no mercado doméstico, com participações de mercado da ordem de 35,9% e 32,3%, respectivamente. A LATAM registrou uma baixa de 8,3% na comparação com igual período do ano anterior, enquanto a Avianca teve a maior variação positiva entre as quatro principais empresas aéreas (15%). Em junho, a participação das concorrentes das duas líderes avançou 10,4% na comparação com igual mês do ano anterior, tendo alcançado 32,1%.No período, a taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves no mercado doméstico foi de 80,1%, aumentando 2,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. No mercado internacional, a demanda das empresas brasileiras apresentou aumento de 14,8%, sendo o 9º mês consecutivo de alta. A oferta cresceu 12,5%, 8º aumento consecutivo. No mês, foram transportados 602 mil passageiros pagos em voos internacionais. No acumulado de janeiro a junho de 2017, a demanda internacional cresceu 11,7% e a oferta aumentou 7,2%, em comparação com igual período de 2016. A LATAM tem liderado o segmento internacional entre as empresas brasileiras nos últimos anos. Em junho de 2017, a LATAM teve 78,7% de participação na demanda enquanto a Azul e a Gol obtiveram 12,2% e 8,6%, respectivamente. A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves das empresas brasileiras no mercado internacional foi de 84,9% no mês, o que representou um aumento de 2,1% na comparação com junho de 2016. O indicador foi recorde para o mês e está em alta há 13 meses.Os dados estão disponíveis no relatório divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil.