Após anos parado, MD-90 que voou na Delta decola para ser transformado no X-66A, projeto da Boeing e da NASA

Em 2020, a Delta Air Lines decidiu aposentar toda sua frota de jatos MD-90 por conta da pandemia. Naquele momento, a companhia era a única operadora do modelo e, desde então, nenhum MD-90 havia voltado aos céus. Esse cenário mudou recentemente.

Em 21 de julho, o MD-90 de matrícula N930TB (ex-Delta) decolou de Victorville após anos estacionado para realizar um curto voo de 43 milhas até o aeroporto de Palmdale, onde pousou 10 minutos depois. A aeronave agora é de propriedade da Boeing Capital Corporation e fará parte do programa da fabricante em conjunto com a NASA chamado de Sustainable Flight Demonstrator (SFD).

Em Palmdale, o bimotor passará por modificações para testar a Transonic Truss-Braced Wing (TTBW, ou asa treliçada transônica) e dará vida ao X-66A. Hoje (17), funcionários da Boeing e da NASA se reuniram nas instalações da empresa hoje para comemorar este marco no desenvolvimento da aeronave experimental X-66A. A Boeing aproveitou para divulgar fotos da viagem da aeronave de Victorville até Palmdale, Califórnia.

A aeronave experimental X-66A é a primeira da NASA para ajudar a aviação dos Estados Unidos a atingir a meta de zero emissão líquida de gases de efeito estufa. As modificações devem começar em breve e os testes em voo e em terra devem começar em 2028.

Com asas ultrafinas sustentadas por suportes, envergadura maior da asa e razões de aspecto maiores, a TTBW, aliada a outros avanços tecnológicos esperados, podem reduzir o consumo de combustível e as emissões em até 30%. A Boeing e a NASA trabalham juntas neste conceito há mais de uma década por meio do Programa Subsonic Ultra Green Aircraft Research (SUGAR).

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