Safety Road Show é sucesso no grupo e reconhecido pelos operadores

Bons resultados garantem a continuidade do programa em 2017
Seminários e workshops entre indústria e operadores têm se tornado uma importante ferramenta para tratar de questões de segurança na aviação. A divisão de helicópteros da Airbus levou o conceito ainda mais longe e desde o ano passado realiza os chamados “Safety Road Show”. No Brasil, o programa é conduzido pela equipe de Segurança Operacional da Helibras. Em 2015, quando foi lançado, a divisão de helicópteros da Airbus decidiu ajudar a criar uma cultura de canal aberturo em torno da segurança da aviação. Graças à introdução de agentes de segurança dentro de cada um dos centros das empresas do grupo, a empresa procura trazer uma variedade de recursos de segurança para seus clientes, entre eles o trabalho do International Helicopter Safety Team (IHST). O projeto teve início no México e seguiu com eventos na Rússia e na China. Atualmente, um roadshow ocorre quase todas as semanas, em locais ao redor do globo. Esse é o caso do Brasil onde o programa é conduzido pela Helibras com diversos clientes, em todos os segmentos de mercado. Para 2017, já estão previstos treinamentos no Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, e Porto Alegre, a partir do mês de abril. Os resultados geraram mudanças na gestão de segurança dos operadores e uma cultura aprimorada graças ao diálogo entre todos. Além disso, o feedback dos participantes mostrou sinais de uma consciência crescente e necessidade de maior proficiência para lidar com a segurança operacional. No ano que passou, foram realizados roadshows de segurança em quase todos os continentes, do México, Brasil e Chile aos Estados Unidos, Nova Zelândia, Romênia, Rússia, Índia, China e Indonésia, entre outros. A resposta positiva garantirá a continuidade em 2017. Os desafios enfrentados pela segurança do helicóptero variam. Alguns são gerenciais, com barreiras ao diálogo aberto, ou cultural. Muitas vezes os incidentes são tratados somente para encontrar uma parte culpada e não como um meio de aprendizagem. Outro fator é a falta de aplicação dos regulamentos. É o que comprova as estatísticas. Em comparação com as taxas de acidentes para as aeronaves de transporte aéreo comercial de asa fixa, os de helicópteros correspondem a uma taxa maior de acidentes que variam fortemente em todo o mundo. É importante notar que, em comparação com as operações de asa fixa, os helicópteros são usados para uma ampla gama de operações e algumas altamente complexas, como serviços médicos de emergência. Em uma análise de seu próprio intervalo entre 2011 e 2015, a Airbus Helicopters descobriu que a América do Norte tinha a menor taxa de acidentes por hora de voo, enquanto a América do Sul e a América Central representaram, respectivamente, quase 3,5 e 4 vezes mais acidentes, sendo que o Brasil tem as melhores taxas, se comparado aos demais países latino americanos. As causas raiz de um acidente podem ser agrupadas em categorias e, embora um acidente tenha vários fatores contribuintes, as duas maiores razões são identificadas como “operacional”, ou seja, a preparação e execução do voo, e “erros nas atividades de manutenção”, no entanto o fator organizacional no Brasil é um também é um grande problema, uma vez que decisões equivocadas podem pressionar de forma negativa os técnicos e/ou tripulantes a executarem uma tarefa sem as condições necessárias. Mais informações no portal www.helibras.com.br.