Brasil e Estados Unidos organizam teste operacional de nanossatélite na Amazônia

Recurso amplia comunicações e pode aumentar capacidade de comando e controle

A Força Aérea Brasileira e o Comando Sul do Departamento de Defesa dos Estados Unidos promoveram um workshop de avaliação operacional do SNaP-3 (Programa de Nanossatélites). A constelação formada por três artefatos de órbita baixa é destinada a prover enlace de comunicações em operações militares e também em ações civis, como busca e salvamento em casos de desastres naturais. O projeto norte-americano prevê testar, em conjunto com o Brasil, na Amazônia, se o equipamento provê comunicações (áudio e texto) em locais de difícil acesso. O clima tropical, com rios e densa floresta amazônica, é um atrativo importante para testar as funcionalidades do programa. As grandes árvores da região formam uma barreira natural e filtram a radiação do satélite, dificultando a propagação das ondas eletromagnéticas. Os testes operacionais da pequena constelação de nanossatélites, a ser lançada em setembro deste ano a partir da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, iniciam três meses depois, quando o equipamento já estiver em órbita. Além do Brasil, os norte-americanos devem testar os satélites com a Colômbia e o Peru. Mais informações no portal www.fab.mil.br. Foto: USAF-Michel Peterson

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