Atendimento médico na Amazônia representa desafio para aviação

Aeronaves da FAB atuam em área de pouco auxílio à navegação aérea e falta de lugares para pouso

Levar atendimento médico para comunidades indígenas na Amazônia exige aeronaves de guerra e técnicas militares. É esse o papel da Força Aérea Brasileira na Expedição Yanomami, que acontece em Matucará/AM, comunidade na região de fronteira do Brasil com a Venezuela. O maior desafio é o próprio isolamento ocasionado pelas distâncias geográficas e de difícil acesso. Diferentemente do que acontece em outras regiões do País, se o pouso não for possível, não há alternativas para chegar às localidades rapidamente. Apesar de a área estar sob a cobertura de radares do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), que auxilia o voo de aeronaves comerciais a grandes altitudes, a região não conta com equipamentos de auxílio à navegação. Também não há como realizar pouso por instrumentos. Nas aldeias, os tripulantes de helicópteros sequer têm locais definidos de pouso: eles buscam qualquer área descampada onde é possível tocar o solo com segurança. Voar em missões desse tipo também exige planejamento no uso de combustível. Mais informações no portal www.fab.mil.br.

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