Pesquisa inédita avalia pontos necessários para resgate de passagens nos programas de milhagem aérea

Estudo apresenta os custos saindo de 15 cidades
O site de viagens www.melhoresdestinos.com.br , especialista em promoções de passagens aéreas, realizou mais uma edição de sua pesquisa exclusiva sobre a emissão de passagens com milhas nos quatro grandes programas de fidelidade das companhias aéreas brasileiras. A conclusão é que as regras dos programas estão mais complexas e a variação no preço das passagens em pontos ou milhas está cada dia maior, podendo chegar a 600% num mesmo trecho e data. Isso ocorre, por um lado, porque não existe mais um valor fixo para o resgate de uma passagem nacional, como acontecia alguns anos atrás. Por outro, há uma concorrência crescente entre os programas de fidelidade, que estão se tornando empresas independentes das companhias operadoras. O levantamento analisou a quantidade de pontos ou milhas necessários para o resgate de passagens nacionais entre as 15 cidades brasileiras com maior movimentação de passageiros nos principais programas de fidelidade do Brasil. É o segundo ano consecutivo que o estudo é realizado, com o objetivo de orientar os consumidores sobre as condições de troca de pontos ou milhas por passagens aéreas para voar dentro do Brasil. Para o consumidor, essas mudanças de mercado podem trazer surpresas desagradáveis na hora de usar os pontos. Com este novo cenário, os bilhetes com pontos estão variando com a mesma velocidade que o preço das passagens aéreas tradicionais, pagas em dinheiro, o que não ocorria dois anos atrás. Por exemplo, um trecho para voar dentro do Brasil pode custar entre 4 mil e mais de 50 mil pontos ou milhas. Em relação ao ano de 2015, o custo médio das passagens em milhas aéreas sofreu pouca alteração nas principais cidades da Região Sul e do Sudeste. Já os passageiros que desejam viajar de ou para as principais capitais do Norte e Nordeste viram os preços das passagens em milhas aumentarem significativamente, cerca de 30% em relação ao ano passado. A principal causa é a redução da quantidade de voos para essas regiões, que diminui a quantidade de assentos disponíveis e a concorrência em algumas rotas. Além disso, a política comercial dos programas de fidelidade tenta coibir o comércio paralelo de milhas aéreas, muito comum nessas cidades, sobretaxando as passagens nas rotas de maior incidência de troca.