Gol atualiza investidor informando possuir mais de doze meses de caixa disponível

Companhia prevê redução da capacidade com a devolução de aeronaves e corte na entrega do Boeing 737 MAX
A companhia aérea Gol divulgou a sua atualização ao investidor informando que no último dia 31 de maio, possuía aproximadamente R$ 3,5 bilhões em liquidez total, o que garante mais de 12 meses de caixa disponível (excluindo reembolsos e caixa restrito). No mês, a empresa utilizou aproximadamente US$ 30 milhões para liquidações de operações de hedge de combustível. Contemplando os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes de liquidez seriam de aproximadamente R$ 7 bilhões. A transportadora atualmente dispõe de R$ 1,7 bilhão em ativos não onerados e possuía aproximadamente US$ 90 milhões investidos em um portfólio de 17 milhões de barris de petróleo para o período de junho de 2020 a dezembro de 2022. Cerca de 70% do portfólio está em opções de compra out of the money (US$ 55 de preço médio dos caps) com prêmios pagos em trimestres anteriores. Os 30% restantes da carteira estão em zero cost collars com opções de venda em Brent, imunizadas a um preço médio de US$ 26. Durante o mês de maio, a companhia devolveu duas aeronaves e encerrou o período com uma frota total de 130 jatos Boeing 737. Com 13 aeronaves operando na malha, as operações foram 7% do realizado em maio no ano passado, aumentando para 10% no final do período com a reabertura das bases nos aeroportos de Foz de Iguaçu e Navegantes, assim como o reinício de um número limitado de voos a partir de Congonhas para os aeroportos de Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro. Ao final de junho, espera-se que esse patamar de operações seja cerca de 20% do realizado no mesmo mês do ano passado, com 27 aeronaves operacionais na malha e com a planejada reabertura de cinco bases (Porto Seguro, Petrolina, Ilhéus, Juazeiro do Norte e Chapecó) e voos adicionais a partir do Aeroporto de Congonhas em São Paulo para nove aeroportos (Porto Alegre, Curitiba, Confins, Florianópolis, Navegantes, Recife, Salvador, e Santos Dumont e Galeão no Rio de Janeiro). Até agora em 2020, a Gol já reduziu sua frota em 11 aeronaves Boeing 737-800, planeja devolver outros sete jatos arrendados durante o segundo trimestre e pode reduzir até outras 30 unidades entre 2021 e 2022, com a flexibilidade de devolver um número superior caso a demanda estiver menor. Além disso, a empresa cortou os recebimentos do Boeing 737 MAX para até 2022 em 47 aeronaves e reduziu o CAPEX para um total de R$ 300 milhões entre junho e dezembro. Mais informações no portal www.voegol.com.br.