Embraer apresenta cabine de passageiros dos E-Jets E2

Mock-up está em exposição na edição deste ano em Farnborough
A fabricante brasileira Embraer exibe pela primeira vez na edição 2014 da Feira Internacional de Farnborough, na Inglaterra, o modelo em tamanho real da cabine de passageiros da segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais. Na classe econômica os E-Jets E2 manterão os dois assentos de cada lado do corredor, uma vantagem em relação a outras aeronaves que oferecem bancos com três assentos. Devido a esta configuração os aviões maximizam o conforto dos passageiros e permitem maior agilidade durante o embarque e desembarque. Com uma largura de 18,3 polegadas os assentos estão entre os mais largos oferecidos na indústria e serão do tipo ‘slim’, provendo maior espaço para as pernas dos passageiros. Já os compartimentos de bagagem a bordo serão cerca de 40% maiores do que na atual geração de E-Jets, o que permitirá que cada passageiro tenha espaço para uma mala de mão do tamanho tipicamente aceito pelas empresas aéreas. Além disto, o bagageiro também acomodará malas do tamanho máximo recomendado pela IATA (dimensões: 56 cm de comprimento, 45 cm de largura e 25 cm de altura). Os novos painéis individuais de controle de luzes e ar-condicionado reforçam o conceito de “território pessoal”, com controles mais ergonômicos e intuitivos, com inspiração no setor automotivo. As janelas foram reprojetadas, dando a sensação de maior tamanho, oferecendo alta luminosidade na cabine. Para a primeira classe, a Embraer está avaliando o conceito de assentos escalonados, com poltronas individuais e amplo espaço para as pernas, trazendo para jatos de corredor único um padrão de conforto oferecido apenas em aviões de grande porte. Em termos de entretenimento e de conectividade, a cabine do E2 terá opções de internet wi-fi e telas individuais, entre outros itens. Outra inovação, ainda em análise pela Embraer e que está na cabine que a empresa exibe em Farnborough, é a colocação de uma tela de boas-vindas ao passageiro na entrada do avião, que pode gerar uma potencial fonte de receita adicional às companhias aéreas por meio de publicidade e branding. Pensando nas empresas de leasing, e na rápida reconfiguração da aeronave, a empresa desenvolveu o interior no conceito de construção modular, com partes e estruturas comuns, como peças comuns para os bagageiros de bordo em todas as classes de serviço, o que agiliza a reconfiguração, diminui o número de peças e facilita a manutenção.