Baixa demanda coloca aviação em níveis do início da década

De janeiro a setembro, a oferta acumula baixa de 6,1%, acompanhando a demanda em queda de 6,3% no período segundo a ABEAR

A demanda por voos domésticos no Brasil seguiu em queda em setembro último, recuando 4,4% ante o mesmo mês de 2015. Esse foi o 14º resultado negativo consecutivo para a estatística. A oferta, em baixa há 13 períodos, teve retração de 5% na mesma base de comparação. A queda da oferta superior à da demanda resultou em aprimoramento de 0,53 ponto percentual do fator de aproveitamento em relação a setembro do ano passado, para 80,11%. No mês, foram transportados 7,1 milhões de passageiros nos voos realizados dentro do país, baixa de 6,5%. Os dados são a consolidação das operações realizadas pelas integrantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas: Avianca, Azul, Gol e LATAM, que representam 99% do mercado doméstico. Em valores absolutos, a demanda total apurada para um mês de setembro é a mais baixa desde 2010. Para a oferta e para o volume passageiros transportados, os resultados são os mais fracos desde setembro de 2012. De janeiro a setembro, a oferta acumula baixa de 6,1%, acompanhando a demanda em queda de 6,3%. O fator de aproveitamento tem piora de 0,2 ponto percentual (80%) e o total de passageiros registra queda 8% (65,4 milhões de viagens). Apesar desse cenário adverso persistente, decorrente do desaquecimento econômico nacional, o que diminui a procura por transporte aéreo, o preço médio dos bilhetes domésticos ficou praticamente estável até o final 1º semestre de 2016. Conforme revelado pela 35ª edição do Relatório Nacional de Tarifas Aéreas da Agência Nacional de Aviação Civil, o valor pago variou apenas R$ 0,78 (0,2%) em relação ao registrado no 1º semestre de 2015, chegando a R$ 322,44. O levantamento já considera a inflação do período. Mais informações no portal www,abear.com.br. Foto: Paulo Berger

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