“Ações sindicais atrapalham, mas não vão inviabilizar reestruturação”, afirma TAP

A TAP Air Portugal disse que tem perdido a paciência com as críticas e com as ações do sindicato sobre os esforços da companhia aérea para manter seu programa de reestruturação em funcionamento. A empresa reconheceu as condições adversas, incluindo os grandes cortes salariais, impostas durante o plano de recuperação aprovado pela Comissão Europeia. O comitê executivo insiste que os acordos, que vão até 2025, não podem reverter para uma “página em branco”, apesar da crescente pressão dos sindicatos ultimamente, e que lamenta e repudia as tentativas de atacar a credibilidade e competência com comentários fora de contexto e até completamente falsos. “A gestão de qualquer empresa é avaliada não pelos comunicados sindicais, mas pelos resultados que apresenta”, justifica o comitê. A expectativa da companhia aérea prevê a normalização dos pagamentos salariais a partir de 2025. Ao todo nove sindicatos argumentam que a TAP progrediu ao restabelecer 90% das atividades pré-pandemia, e que isso estaria dois anos à frente das expectativas do governo, o que não justificaria o plano de reestruturação e que os trabalhadores estão sofrendo danos graves ao financiarem o socorro financeiro da empresa.

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