Aeroporto de Brasília conquista certificação internacional de controle de emissões

Reconhecimento é concedido a empresas que voluntariamente divulgam informações sobre o tema

O Aeroporto de Brasília foi reconhecido pela primeira vez, com o selo ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol, que realiza a publicação de inventários de emissões de gases de efeito estufa. O Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) também reconheceu o terminal brasiliense com a certificação internacional de controle de carbono. Para obter os atestados a Inframerica elaborou um inventário para quantificar as emissões de gases no terminal e avaliou o real impacto das atividades da empresa no meio ambiente. Para chegar nos resultados foram realizadas diversas pesquisas, como o cálculo das emissões do CO2 e de toda a frota de veículos da concessionária. O documento foi elaborado utilizando a metodologia do Greenhouse Gas Protocol Initiative, uma ferramenta internacionalmente reconhecida que calcula a quantidade de CO2 equivalente emitido para atmosfera. Todo o inventário foi auditado por dois organismos externos, para comprovar a veracidade das informações recolhidas. O objetivo da concessionária é reduzir as suas emissões e com isso diminuir o impacto das suas operações no meio ambiente, tornando as atividades do aeroporto mais sustentáveis. Ações já estão sendo realizadas como a substituição de 634 refletores do pátio de aeronaves por uma iluminação mais limpa e econômica. As antigas lâmpadas, do tipo vapor de sódio, emitiam uma luz amarelada e consumiam mais energia. Com a sua substituição por lâmpadas de LED, a demanda de potência deverá ser reduzida em 65%, que representa uma economia de 4,2% em relação ao consumo total do aeroporto. Com isto haverá redução na conta de energia e nas emissões de poluentes. Em 2018, o aeroporto já havia substituído cerca de 10 mil lâmpadas do terminal. Outras ações já vêm sendo adotadas a mais tempo, como o programa de coleta seletiva no terminal de passageiros, em funcionamento desde 2017, e que é responsável pela reciclagem de cerca de 16 toneladas de resíduos por mês. A Inframerica também investiu cerca de R$ 7 milhões de reais em revitalização de parques e unidades de conservação do Distrito Federal em medidas compensatórias pelas obras de ampliação do Aeroporto de Brasília, além do plantio de 74.340 mudas nativas do Cerrado a título de compensação florestal. O aeroporto também adota fontes de energia renováveis para consumo. A Inframerica passou a comprar energia no mercado livre. Neste setor, há maior variedade de fontes como de matriz eólica, solar ou mesmo de pequenas centrais hidrelétricas e que geram menor impacto ambiental. Consumir esse tipo de energia e não a do mercado regulado, significa anualmente um plantio de mais de 12 mil árvores em um projeto de reflorestamento.

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